A poetisa goiana Cora
Carolina nos ajuda a compreender este sentido da caminhada: “O que vale na vida
não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás
o que colher.” Embora seja desafiante a proposta do Filho de Deus, difícil não
é iniciar a caminhada junto d’Ele, mas está, justamente, na perseverança, pois,
a cada passo dado, o peso da cruz se faz sentir, os desejos descabidos incitam
a concupiscência. Então, é hora de olhar fixo para o Senhor e seguir adiante,
sem receios da escuridão, pois quanto mais avança a noite, mais próximos
estamos da aurora.
Assim,
deste o momento da escuta, até a perseverança na caminhada, precisamos pautar
nossos corações nesta convicta decisão, pois tudo é uma grande adesão Àquele
que cumpriu perfeitamente o que lhe foi proposto pelo Pai. Desta maneira,
servir não é mais um peso, mas se torna um privilégio diante da grandiosidade
do Senhor que convoca. A decisão de prosseguir, na longa estrada da vida,
faz-nos deixar os atalhos da facilidade e abraçar o caminho integral, ornado de
altos ideais. Estes atalhos foram criados pelo inimigo da cruz de Cristo, pois
neles encontramos um caminho suave, sem muitas dificuldades, repletos de
prazeres, desordem e rebelião.
“A decisão de
prosseguir, na longa estrada da vida, faz-nos deixar os atalhos da facilidade e
abraçar o caminho integral.”
Os
atalhos conduzem à superficialidade; quem aderiu a eles, optou por não se
aventurar nem adquirir a sapiência vinda da experiência de vida; preferiu
queimar etapas importantes para ficar estagnado na comodidade. Neste caminho de
atalhos, não há lugar para correções, obediência, prudência, castidade, etc.
Estas qualidades são próprias daqueles que aceitam peregrinar na companhia de
Jesus. Caíram muito, contudo levantaram imediatamente, não se deixaram enganar
pela semente daninha semeada pelo inimigo na estrada do bom samaritano.
Leia na íntegra clique aqui: Filho da Igreja no Destrave
Graça e Paz, xP.
Rodrigo Stankevicz
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